Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 20
Filtrar
1.
Rev. saúde pública ; 41(2): 181-189, Apr. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-451202

RESUMO

Objetivo: Descrever as características da mortalidade materna segundo Sistema de Informação sobre Mortalidade em relação a dados correspondentes a esses registros em outros sistemas. Métodos: Estudo descritivo, com utilização dos dois sistemas de informações de dados vitais e do sistema hospitalar, para as 26 capitais estaduais e o Distrito Federal do Brasil, em 2002. Inicialmente foram calculadas as razões de mortalidade materna e obtidas informações das mortes maternas declaradas. A partir dessas mortes relacionou-se probabilisticamente os Sistema de Informação sobre Mortalidade com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e com o Sistema de Informações Hospitalares, utilizando-se o programa Reclink II, com estratégia de blocagem em múltiplos passos. Para os registros pareados, foram detalhados os diagnósticos e procedimentos hospitalares aproximados pelos critérios mais conhecidos de morbidade materna grave. Resultados: Foram registradas 339 mortes maternas em 2002, com razões de mortalidade materna oficial e ajustada, respectivamente, de 46,4 e 64,9 (mortes por 100.000 nascidos vivos). No relacionamento com os dados do sistema de nascidos vivos, foi possível localizar 46,5 por cento das mortes maternas e, com o de informações hospitalares, localizaram-se 55,2 por cento das mortes. O diagnóstico de internação mais frequente foi o de infecção 13,9 por cento, e o procedimento com maior percentagem 39,0 por cento foi o de admissão à UTI. Conclusões: foi baixa a percentagem de relacionamento entre os registros das três fontes estudadas. Nenhuma das possíveis falhas e ou impossibilidade de relacionamento apontadas, isoladamente ou em conjunto, podem explicar esse baixo percentual.


Assuntos
Humanos , Feminino , Causas de Morte , Estatísticas Vitais , Interpretação Estatística de Dados , Mortalidade Materna , Registros de Mortalidade , Sistemas de Informação
2.
Rev Saude Publica ; 41(2): 181-9, 2007 Apr.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-17384791

RESUMO

OBJECTIVE: To describe the characteristics of maternal mortality according to the Mortality Information System in relation to the data corresponding to these records that are in other systems. METHODS: This was a descriptive study using two information systems on vital data and another on the hospital system, for the 26 state capitals and the Federal District of Brazil, in 2002. Initially, the maternal mortality ratios were calculated and information on declared maternal deaths were obtained. From these data, the Mortality Information System was probabilistically linked with the Live Birth Information System and the Hospital Information System, using the "Reclink II" software, with a multiple-step blocking strategy. For paired records, the diagnoses and hospital procedures brought together by the best-known criteria for severe maternal morbidity were detailed. RESULTS: A total of 339 maternal deaths were recorded in 2002. The official and adjusted maternal mortality ratios were, respectively, 46.4 and 64.9 (deaths per 100,000 live births). By correlating with data from the live birth system, 46.5% of the maternal deaths could be located; and from the hospital information, 55.2%. The most frequent admission diagnosis was infection (13.9%) and the most frequent procedure was intensive care unit admission (39.0%). CONCLUSIONS: There were low percentage linkages between the records from the three sources studied. However, the possible failures and/or impossibilities in the linkages indicated may separately or jointly explain these low percentages.


Assuntos
Atestado de Óbito , Sistemas de Informação/organização & administração , Mortalidade Materna , Adolescente , Adulto , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Feminino , Sistemas de Informação Hospitalar , Humanos , Gravidez , Resultado da Gravidez , Fatores Socioeconômicos
3.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 6(2): 161-168, abr.-jun. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-448746

RESUMO

Nas últimas décadas, nos países desenvolvidos houve queda acentuada da mortalidade materna, enquanto nos países em desenvolvimento a queda foi pequena ou não ocorreu. De qualquer forma, como o óbito materno, em termos absolutos, é pouco freqüente, os eventos mórbidos maternos graves tornaram-se o foco das atenções, por representarem "eventos sentinela" ao óbito. No Brasil a principal fonte de informações em saúde é o Ministério da Saúde, através de seu sistema chamado DATASUS. A utilização dessas informações rotineiras, disponíveis nos diversos sistemas de informação públicos de saúde pode ser útil não apenas para o mapeamento diagnóstico de morbidade grave e mortalidade materna, mas também para seu monitoramento contínuo e prospectivo, criando um sistema de alerta ou de vigilância que permita, quando ativado, desencadear intervenções terapêuticas ou preventivas para evitar a ocorrência do óbito materno, constituindo uma inovação e um desafio a ser testado em futuro próximo.


During the last decades there was a huge decrease of maternal mortality in developed countries, while in developing countries the decrease was small or did not happen at all. Nevertheless, because maternal death is less common in absolute frequency, severe maternal morbid events became the focus of attention because these are "lookout events" preceding death. In Brazil, the main source for health information is the Ministry of Health, through its system called DATASUS. The use of this available routine information by several public health information systems could be useful not only to determine severe maternal morbidity and mortality, but also for prospective and continuous monitoring. This could potentially create a surveillance system allowing, when activated, the implementation of preventive and/or therapeutic interventions to avoid maternal death. It could be an innovative and challenging method to be tested in a near future.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Sistemas de Informação , Mortalidade Materna , Complicações na Gravidez , Sistema Único de Saúde , Brasil
4.
Rev Saude Publica ; 37(6): 735-42, 2003 Dec.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-14666303

RESUMO

OBJECTIVES: To study the prevalence of climacteric, urogenital and sexual symptoms in a population of Brazilian women. METHODS: A cross-sectional descriptive population-based study was conducted. The selection of 456 women aged 45-60 years, living in Campinas, SP, in 1997, was done through area cluster sampling, according to data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Data were collected via home interviews, using structured pretested questionnaires. Data were analyzed using the chi-squared test and the nonparametric Kruskal-Wallis test; a probability of <0.05 was considered statistically significant. The degree of climacteric symptoms was analyzed through circulatory and psychological indices. Analysis of the main components was used to determine symptom interrelationships. RESULTS: The most prevalent symptoms were nervousness (82%), hot flushes (70%), headache (68%), irritability (67%) and sweating (59%). Hot flushes, sweating and insomnia were significantly more prevalent in the peri and postmenopausal phases. The frequency (severity) of vasomotor and psychological symptoms did not vary according to the menopause phase. The prevalence of urinary incontinence was 27.4%. Complaints of dyspareunia and vaginal dryness were infrequent. Decreased libido was the most frequent sexual complaint. It was observed that some climacteric complaints were interrelated. The first cluster included hot flushes and sweating (vasomotor cluster). The second cluster included nervousness, depression and irritability (psychological cluster). The third cluster included dizziness and palpitation (atypical cluster). CONCLUSION: Climacteric symptoms in this population were highly prevalent and similar to those described in developed Western countries.


Assuntos
Climatério , Brasil/epidemiologia , Climatério/psicologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Menopausa , Pessoa de Meia-Idade , Vigilância da População , Prevalência , Síndrome
5.
Rev. saúde pública ; 37(6): 735-742, dic. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-350432

RESUMO

OBJETIVO: Estudar a prevalência de sintomas climatéricos, urogeniatais e sexuais em populaçäo de mulheres do Brasil. MÉTODOS: Estudo descritivo de corte transversal, de base populacional. Selecionaram-se, por meio de processo de amostragem, 456 mulheres, residentes no município de Campinas, SP, na faixa etária de 45-60 anos de idade, em 1997, segundo informações da agência local do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados. A análise dos dados foi realizada pelo teste do qui-quadrado, teste näo paramétrico de Kruskal-Wallis, com nível de significância estatística menor que 0,05. A intensidade dos sintomas climatéricos foi analisada pelos índices circulatório e psicológico. A análise de componentes principais foi utilizada para determinar a inter-relaçäo dos sintomas climatéricos. RESULTADOS: Os sintomas climatéricos mais prevalentes foram: nervosismo (82 por cento), fogachos (70 por cento), cefaléia (68 por cento), irritabilidade (67 por cento) e sudorese (59 por cento). Os fogachos, a sudorese e a insônia foram significativamente mais prevalentes na peri e pós-menopausa. A freqüência (intensidade) dos sintomas vasomotores e psicológicos näo variou segundo o estado menopausal. A prevalência de incontinência urinária foi de 27,4 por cento. A queixa de dispareunia e secura vaginal foi pouco freqüente. Em relaçäo às queixas sexuais, a diminuiçäo do interesse sexual foi a mais freqüente. Constatou-se que algumas queixas climatéricas säo inter-relacionadas. O primeiro aglomerado incluiu as ondas de calor e a sudorese (aglomerado vasomotor). O segundo, depressäo, nervosismo e irritabilidade (aglomerado psicológico) e o terceiro, tontura e palpitaçäo (aglomerado atípico). CONCLUSÕES: A prevalência de sintomas climatéricos na populaçäo estudada foi elevada e semelhante à descrita em países ocidentais desenvolvidos.


Assuntos
Climatério , Menopausa , Estudos Transversais
6.
Cad. saúde pública ; 17(4): 909-914, jul.-ago. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-305106

RESUMO

O câncer de colo uterino apresenta alta mortalidade no Brasil, apesar dos programas para rastreamento. O objetivo foi analisar conhecimento, atitude e prática do exame de Papanicolaou e entender a näo adesäo das mulheres a este exame. Foram entrevistadas 138 mulheres: noventa com neoplasia intra-epitelial de alto grau e 48 com câncer invasivo de colo uterino. As mulheres com câncer invasivo tiveram prática mais inadequada do exame. No entanto, independente do diagnóstico, mais de 80 por cento delas referiram desmotivaçäo/vergonha, 60 por cento relataram que os médicos näo examinavam e, cerca de 50 por cento apontaram o tempo de espera para a consulta e a demora no agendamento como dificuldades para serem atendidas. Em geral, a prática do exame dependeu da iniciativa do médico e a periodicidade da coleta foi determinada pela procura de consulta devido a sintomas. As mulheres com 56 anos ou mais mostraram maior inadequaçäo no conhecimento, na atitude e na prática. No entanto, aquelas com maior escolaridade conheciam melhor o exame. A maior idade e a menor escolaridade podem estar associados a näo adesäo das mulheres ao exame. A maior idade e a menor escolaridade podem estar associados a näo adesäo das mulheres ao exame, porém as dificuldades sociais e econômicas para conseguir atendimento em saúde precisam ser consideradas para aumentar a prática do exame.


Assuntos
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Neoplasias do Colo do Útero , Esfregaço Vaginal , Serviço Hospitalar de Oncologia
7.
Cad. saúde pública ; 17(4): 1031-1035, jul.-ago. 2001.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-305120

RESUMO

Realizou-se um estudo multicêntrico (Brasil, Chile e México), qualitativo, para avaliar a aceitabilidade da anticoncepçäo de emergência entre potenciais usuárias, possíveis provedores, autoridades e outras pessoas influentes, e identificar, de acordo com a percepçäo dos participantes, facilitadores e barreiras para a utilizaçäo do método no Brasil. Realizaram-se entrevistas semi-estruturadas, grupais e grupos de discussäo, que foram gravados e transcritos para realizaçäo de análise temática. Os participantes manisfestaram-se francamente favoráveis à disseminaçäo da informaçäo, provisäo e uso da anticoncepçäo de emergência no Brasil. Consideraram que näo existem barreiras significativas a sua aceitaçäo pela sociedade brasileira em geral, e que seria mais apropriado adotar-se a estratégia de inseri-la em programas abrangentes de saúde reprodutiva. O método deveria ser oferecido como mais uma alternativa contraceptiva, em meio às demais, enfatizando a sua indicaçäo em situaçöes de emergência. Além disso, apontou-se como essencial que os profissionais de saúde sejam capacitados para proverem a informaçäo e o método.


Assuntos
Anticoncepção/métodos , Medicina Reprodutiva
8.
Cad. saúde pública ; 17(1): 55-62, jan.-fev. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-282534

RESUMO

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) têm sido debatidas no ambiente científico e nos meios de comunicaçäo de massa, em especial, por sua associaçäo a maior risco de infecçäo pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Estudou-se a adoçäo de comportamentos por mulheres para proteçäo das DST, tal como a associaçäo destes a variáveis sócio-econômicas e demográficas. Trata-se de estudo descritivo, com dados secundários de pesquisa feita em Campinas, Säo Paulo, na qual foram entrevistadas 635 mulheres selecionadas mediante a técnica de amostragem "bola de neve". Foram classificadas em: adolescentes e adultas de status sócio-econômico médio-alto ou baixo. Grande proporçäo delas näo se prevenia das DST, em particular, as de status baixo. Em todos os grupos, o condom masculino foi o método de prevençäo mais referido. Houve associaçäo negativa entre parceiro fixo e uso de condom, e a principal razäo para näo usá-lo foi "só ter um parceiro e confiar nele". Em meio às adolescentes, ocorreu associaçäo positiva entre escolaridade acima da oitava série e uso de condom, bem como negativa entre idade e uso desse método. Entre adultas o uso exclusivo de condom esteve, em geral, positivamente associado a status sócio-econômico.


Assuntos
Preservativos/estatística & dados numéricos , Infecções Sexualmente Transmissíveis/prevenção & controle , Classe Social , Mulheres
9.
Cad. saúde pública ; 14(supl.1): 41-8, 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-211551

RESUMO

A populaçäo de mulheres em idade reprodutiva näo tem recebido a devida atençäo pela área de saúde fora do período da gestaçäo, especialmente em países em desenvolvimento. Avalia a ocorrência e os registros das mortes em mulheres com idade entre 10 e 49 anos residentes no Município de Recife, PE, ocorridas durante os anos de 1992 e 1993, identificando e agrupando as causas corrigidas desses óbitos. O estudo foi descritivo, de base populacional. Identificadas todas as Declaraçöes de óbito (DO) elegíveis ao estudo na Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, procedeu-se à codificaçäo da causa básica do óbito e, quando necessário para sua elucidaçäo, realizou-se investigaçäo complementar hospitalar e/ou no serviço de necrópsia e/ou entrevista com o médico assistente e/ou visita domiciliar. Para a codificaçäo da causa básica corrigida do óbito, utilizou-se a 9ª revisäo do CID. Foram identificados 1.013 óbitos de mulheres em idade reprodutiva, sendo os grupos de causas mais frequentes as neoplasias, as doenças do aparelho circulatório e as causas externas. As complicaçöes da gravidez, parto e puerpério representaram a nona causa de óbito nesse grupo.


Assuntos
Causas de Morte , Saúde Reprodutiva , Mulheres
10.
Rev. saúde pública ; 30(5): 444-51, out. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-184736

RESUMO

Qualquer tentativa de se investigar a prática de abortos ilegais deve lidar com o problema de estar perguntando às mulheres acerca de um tema delicado, sensível, com implicaçöes múltiplas, o que leva a dificuldades para se obter informaçöes verazes. O estudo realizado enfoca principalmente aspectos metodológicos de uma pesquisa realizada junto a uma populaçäo de mulheres de 15 a 49 anos de idade, com o objetivo de verificar a freqüência e as condiçöes em que era feito o aborto provocado em uma regiäo do Estado de Säo Paulo (Brasil). Foram entrevistadas, em seus domicílios, 1.955 mulheres. Utilizou-se um questionário estruturado e pré-testado. A maioria das entrevistadas declarou nunca ter abortado nem pensado em fazê-lo, enquanto 4 por cento referiram alguma vez ter feito aborto; 16,7 por cento disseram que, pelo menos uma vez, tomaram chá-remédio para menstruar. Entre as que acreditaram estar grávidas na ocasiäo, a maioria informou nunca ter abortado, apesar de terem menstruado quando ingeriram chá/remédio. Os resultados permitiram concluir que as mulheres tendem a omitir a informaçäo sobre a prática de aborto quando perguntadas diretamente sobre isso. Especialmente aquelas que o induzem por ingestäo de substâncias parecem näo reconhecer esse ato como sendo uma forma de interromper a gestaçäo


Assuntos
Gravidez , Adolescente , Adulto , Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Aborto Induzido/epidemiologia , Abortivos , Entrevistas como Assunto , Aborto Induzido/psicologia
11.
Rev. saúde pública ; 28(1): 82-5, fev. 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-130168

RESUMO

Com o objetivo de analisar a associaçäo de algumas características sociodemográficas atuais com o fato de ter realizado ou näo um aborto, foram estudadas 138 alunas de uma universidade brasileira, que haviam tido pelo menos uma gravidez. Essas alunas foram identificadas dentre as 937 que devolveram, pelo correio, questionário auto-respondido, anonimamente, distribuído a todas as alunas da graduaçäo. As alunas foram divididas em dois grupos, segundo tenham feito pelo menos um aborto ou näo. Constatou-se que a maior proporçäo de mulheres que havia abortado esteve entre aquelas com até 24 anos de idade, sem companheiro, sem religiäo e sem nenhum filho vivo por ocasiäo do estudo. A análise por regressäo logística apontou näo ter filhos vivos como característica atual associada à realizaçäo de um aborto


Assuntos
Humanos , Gravidez , Feminino , Fatores Socioeconômicos , Aborto Induzido , Comportamento Sexual , Estudantes , Aspirantes a Aborto , Fatores Etários , Inquéritos e Questionários
12.
Rev. saúde pública ; 27(2): 113-6, abr. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-125441

RESUMO

No Brasil, existem poucas informaçöes sobre o aborto provocado e suas características na populaçäo. A dificuldade em se obter dados confiáveis deve-se: à sua ilegalidade, e também ao fato de que a maioria dos estudos é realizada em hospitais. Assim, em 1990, foi realizada pesquisa entre alunas da graduaçäo e funcionárias de uma universidade brasileira. Os dados foram obtidos por meio de questionário, auto-respondido, para devoluçäo por correio, anonimamente. Os resultados apresentados referem-se à freqüência do aborto provocado nesta populaçäo. Encontrou-se em quatro vezes menos alunas do que funcionárias tinham engravidado alguma vez (15 por cento e 65 por cento); 9 por cento das alunas e 14 por cento das funcionárias tiveram aborto provocado. Entre as mulheres que engravidaram alguma vez, as alunas tiveram mais aborto provocado do que as funcionárias (59 por cento e 20 por cento). Quando controladas por grupo etário as diferenças entre as alunas e funcionárias mantiveram-se. Entretanto, entre as alunas, o aborto provocado foi mais freqüente entre as mais jovens


Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Aborto Induzido , Fatores Etários , Universidades , Brasil , Aborto Espontâneo , Inquéritos e Questionários
13.
Rev. ginecol. obstet ; 1(1): 7-21, jan. 1990. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-99947

RESUMO

Säo apresentados resultados de um levantamento sobre a situaçäo de assistência à saúde da mulher tal como ela é vista pelas próprias mulheres, feito através de 3703 entrevistas domiciliares com uma amostra da clientela potencial dos serviços públicos da área metropolitana e do interior do Estado de Säo Paulo. Foram avaliadas a cobertura dos exames de prevençäo de câncer de colo de útero e mamário e a adequaçäo do uso dos métodos anticoncepcionais. Foi alta a porcentagem de mulheres que preferiram ter feito pelo menos uma vez os exames preventivos de câncer de colo de útero e de mama. Constatou-se também uma alta porcentagem de usuárias de métodos contraceptivos, sendo mais freqüente a utilizaçäo de pílulas e de laqueadura. Mais de dois quintos das usuárias de pílulas tinham pelo menos um fator de risco que contra-indicava o uso do método


Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Feminino , Neoplasias da Mama/prevenção & controle , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Brasil , Anticoncepcionais , Assistência Médica , Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde
14.
s.l; s.n; 1988. <152> p. tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - enfermagem (Brasil) | ID: lil-66132

RESUMO

Este trabalho discute a legislaçäo brasileira que atualmente garante à mulher trabalhadora o direito de amamentar seus filhos, e sua aplicaçäo no cotidiano de patröes e trabalhadoras. Procedeu-se a um revisäo da legislaçäo internacional e nacional e de seus antecedentes históricos. Para ilustrar a aplicaçäo das leis brasileiras foi feito um estudo de caso em que se levantaram informaçöes de trabalhadoras, empregadores e creches conveniadas, que permitiram identificar algumas das barreiras que enfrentam as trabalhadoras que querem amamentar. A discussäo da legislaçäo brasileira leva a concluir por sua ambiguidade e inadequaçäo em relaçäo àquele que seria seu objetivo precípuo: garantir que as trabalhadoras possam amamentar seus filhos enquanto trabalham. Entretanto, apesar das deficiências legais, as mulheres ainda se propöem a amamentar e algumas o conseguem, mesmo que por pouco tempo, conforme verificado no estudo do caso


Assuntos
Adolescente , Adulto , Humanos , Feminino , História do Século XX , Mulheres Trabalhadoras , Aleitamento Materno , Legislação Trabalhista/tendências , Brasil , Creches
15.
Rev. paul. med ; 105(2): 103-7, mar.-abr. 1987.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-41461

RESUMO

Este trabalho propöe-se a fornecer, em primeiro lugar, um breve histórico das leis trabalhistas brasileiras e estrangeiras que visam proteger a mulher assalariada que amamenta seu filho. Em segundo lugar, apresentar as atividades empreendidas pela Universidade Estadual de Campinas na tentativa de estimular o aleitamento materno e cumprir com as respectivas leis vigentes no país. O interesse da UNICAMP pelo aleitamento materno tem-se traduzido: 1) na criaçäo do alojamento conjunto na Maternidade do Hospital de Clínicas, 1975;2) no desenvolvimento de dois programas educativos na mesma Maternidade; e 3) na instalaçäo do Centro de Convivência Infantil, em 1982, para filhos de servidoras da Universidade


Assuntos
Humanos , Feminino , Alojamento Conjunto , Aleitamento Materno , Educação Alimentar e Nutricional , Legislação Trabalhista , Programas de Nutrição Aplicada
20.
Rev. saúde pública ; 16(6): 337-45, 1982.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-8660

RESUMO

Em 1977 foi realizado um inquerito no municipio de Paulinia, Estado de Sao Paulo (Brasil), com a finalidade de se estudar o aleitamento materno das criancas de ate 2 anos de idade. O inquerito forneceria dados a serem utilizados para avaliar um programa de estimulo ao aleitamento materno, a ser desenvolvido mais tarde. A idade media das criancas no desmame foi 3.3 meses, e 2.2 meses ao comecar a tomar leite em mamadeira. No final do primeiro mes, 74% das criancas estavam sendo amamentadas e 57% estavam com aleitamento exclusivo.As criancas de maes com 28 anos ou mais tiveram uma amamentacao exclusiva significativamente mais longa que as criancas de maes mais jovens. A residencia, urbano/rural, e o sexo das criancas nao influiram na duracao da amamentacao


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Humanos , Masculino , Feminino , Aleitamento Materno , Inquéritos Nutricionais , Brasil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA